Por todos os gostos, volumes e ritmos, que vão do pagode ao arrocha,
do reggae ao funk, e terminam nas românticas nacionais e internacionais,
fica impossível definir o repertório transmitido pelos DJs do Buzu da
capital baiana. Apesar de a execução de
som nos ônibus do transporte coletivo ter sido proibida em março do ano
passado, não há quem fiscalize o cumprimento da norma e as músicas
“rolam soltas” durante o percurso. De acordo com a Lei, os incomodados
com o som podem pedir o desligamento do aparelho ou acionar uma
autoridade policial, caso necessário.
As opiniões são
diversas quando o assunto é a “falta de adesão aos fones de ouvido”. Há
quem goste dos hits gratuitos e defenda a presença dos DJs dentro dos
coletivos. “A gente já sofre com o engarrafamento diário e ônibus cheio,
quando ouvimos uma música até que o tempo passa mais rápido”, afirma a
recepcionista Carla de Oliveira, 25. Já o
promotor de eventos, Rodrigo Leal, 23, afirma que é desagradável ouvir
músicas em volumes altos e de gosto popular, que não agrada. “Não gosto
de pagode, nem arrocha, mas respeito quem gosta. Só não quero que me
obrigue a escutar. É muito desagradável”, disse. De
autoria de Andrea Mendonça e Isnard Araújo (vereadores em exercício na
época), a Lei foi sancionada pelo ex-prefeito João Henrique e não
proibia a utilização de equipamentos de som com fone de ouvido e nem a
reprodução de música em baixo volume nos autofalantes dos veículos.
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